Síndrome do Pânico
- Vanessa Scheer
- 17 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mar. de 2021
Como saber diferenciar o Medo da Síndrome do Pânico?

A síndrome do Pânico é um tipo transtorno de ansiedade caracterizado por recorrentes episódios de ansiedade ou medo intenso quando não há perigo real ou causa aparente.
Como saber diferenciar o Ataque de Pânico do Medo comum?
O medo é normal e comum quando enfrentamos algo desconhecido, situações de estresse. Sentir medo é parte da resposta do nosso corpo, do nosso sistema nervoso e é ele quem nos prepara para a reação, ou seja, lutar ou fugir.
Em contrapartida, o Ataque de Pânico é uma situação extrema, como uma verdadeira avalanche de medo, tão intensa que é caracterizada por ser inesperada e debilitante.
Muitas vezes durante o ataque, a pessoa perde os sentidos, literalmente apaga por alguns instantes – é realmente aterrorizante. Resumidamente, podemos dizer que o ataque de pânico é um medo extremo e limitante.
Algumas pessoas podem vivenciar uma única vez na vida um ataque de pânico e outras infelizmente vivenciam diversas vezes e este é um indício de ter desenvolvido a doença. Qualquer pessoa está suscetível a vivenciar um ataque.
O diagnóstico da síndrome do pânico é feito de forma clínica a partir de uma avaliação psicológica e apesar de não ter cura, mas pode ser superada ou amenizada quando tratada adequadamente.
Vejamos a seguir alguns sintomas:
· Sudorese excessiva
· Sensação de coração apertado
· Sente que está ficando “louco”
· Acordar assustado
· Insônia
· Perda dos sentidos
· Sensação de que algo ruim vai acontecer
· Palpitação no coração
· Dificuldade para respirar
Os ataques recorrentes geralmente acontecem quando as situações se repetem e principalmente se já causaram algum ataque anterior, como por exemplo: voar de avião, falar em público, perda de um ente querido, entre outros.
Normalmente a situação causadora do ataque de pânico é aquela que você sente-se em perigo, mas, incapaz de escapar, podem acontecer também sem motivo aparente enquanto você estiver relaxado ou adormecido.
O tratamento em muitos casos deve ser feito de forma conjunta com Psicólogo e o Psiquiatra que poderá dependendo do grau, prescrever medicamentos.
No tratamento terapêutico você encontrará um ambiente seguro, neutro e junto com seu terapeuta você tratará a doença na sua base, ou seja, identificando e ressignificando os fatores geradores.
Algumas técnicas que podem ajudar:
· Relaxamento
· Atividades físicas
· Meditação
· Ioga
· Aromaterapia
Se você percebeu que se encaixou em alguns dos sintomas, ou ainda identificou estes sintomas em alguém que você conhece, busque ajuda o mais rápido possível, você não precisa e não deve passar por isso sozinho.
Quanto mais rápido se chegar ao diagnóstico e iniciar o tratamento, melhores são as chances de controle.
Caso tenha interesse, agende sua consulta pelo whatsapp (71) 99644-3705 ou diretamente pelo site.
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